quinta-feira, 1 de julho de 2010

A melhor parte de mim...



Essa fotinha ae em cima foi tirada a algum tempo, tipo dois anos...
O que eu quero é lembrar que as nossas amizades são mais que preciosas e que sem os amigos ninguem consegue levar a vida. As amizades não tem valor, não importa se o seu amigo é feio, estranhos, pobre, sem noção... O que importa é simplesmente a amizade, é eu seu q vc já deve ter lido ou escutado algo do tipo falando sobre a amizade e blábláblá...
Mas é sempre bom lembrar que as pessoas que nos fazem felizes, que estão do nosso lado pelo que nós somos e não pelo que nós temos ou como vivemos... Essas pessoas são importante e não importa o que aconteça se você não as ver mais ou elas mudarem de escola ou cidade, me escute com atenção: Preserve sempre os seu amigos, mais só aqueles que valem a pena de verdade, porque um dia você vai precisar deles e eles de você. Não tente troca-lós porque cada um é unico e insubistituivel e eles são a nossa melhor parte.

Essa postagem foi só um lembrete, porque embora eu pareça muito distante as vezes e desligada eu quero lembrar que cada momento que eu vivi com todos os meus amigos estão aqui marcados e que eu sinto a falta de todos que estão distantes.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O medo de amar



Odiar-me não ira adiantar nada, porque eu sei que preciso sentir seu beijo, preciso sentir seu corpo, preciso fazer você sorrir te deixar louco de ciúme e muito mais ainda apaixonado por min, preciso que você me proteja e olhe para min com um olhar de dizer: ”EU TE AMO”. Mas não dá para fazer tudo isso se o seu coração já é de outra pessoa. Por que me odiar? Por quê?
Por que eu amo tudo isso em você? Ou por que eu fiz tudo isso acabar por apenas um motivo: medo, medo de sofrer como eu estou agora, medo de ti amar e te perder, medo que você acabe me odiando, medo de tudo e principalmente medo de me arrepender.
Mesmo sofrendo por tudo isso eu ainda acho que essa foi à decisão certa para os nossos destinos, não que essa seja a solução, mas talvez já seja um bom começo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Marcas


Segunda Guerra Mundial

Lendo as noticias e vendo uma foto no jornal dos restos da Europa, que havia sido palco da primeira guerra mundial, eu fiquei sentada na varanda de casa, meus olhos eram tristes e eu estava pálida, pois não tinha notícias de minha mãe.
Eu e meu pai éramos as únicas raízes da família, pois meus avós já haviam falecido há anos, e meus pais eram filhos únicos. Lembro-me que ele sempre dizia que mamãe iria voltar, e por mais que não fosse verdade as suas palavras sempre me plantavam uma esperança de reencontra - lá.
Com o passar do tempo não falamos mais no assunto, pois desde 1939 quando mamãe desembarcou para a Polónia em busca do meu irmão Jack que tinha ido á procura de trabalho há alguns anos, mas queria voltar pra casa por causa da guerra. Depois da nossa despedida no aero porto nunca mais tivemos noticias de nenhum dos dois. Não foi fácil para mim que na época tinha 17 anos e muito menos para meu pai.
Estávamos em 1945, meu sonho estava preste a se realizar, em breve me tornaria enfermeira, assim como os meus pais foram. Sempre me lembrava das palavras da minha mãe, pois ela sempre dizia que jamais iria me deixar seguir a carreira de enfermeira, mas essa era a minha natureza e estava no sangue.
A guerra parecia estar próxima de seu fim, pois as tropas soviéticas invadiram Berlim e os alemães se renderam, eu estava com medo, pois sabia que meu país faria de tudo para acabar com a Guerra. Ainda faltava o Japão para se render, já era de se imaginar que os Estados Unidos não teria piedade de colocar um fim em tudo, principalmente depois do ataque a Pearl Harbor, como eles terminariam isso ninguém imaginava. Mas também não demorou muito para descobrir, em 9 de Agosto daquele mesmo ano foram lançadas as duas bombas atômicas sobre Nagasaki e Hiroshima.
Foram milhares e milhares de mortos, as imagens das duas cidades era assustadora, não tão assustadora para me impedir de ir a Hiroshima como voluntária para cuidar dos sobreviventes. Aquela foi uma experiência única na minha vida, foram poucas as pessoas que conseguimos salvar das radiações que a bomba provocou, era triste e constrangedor ver tudo aquilo. Sempre que um dos meus pacientes não aguentava e morria eu me lembrava das palavras de minha mãe, foi então que comecei a entender o por quê que ela era contra a ideia de me tornar enfermeira. Havia momentos em que olhava nos olhos pacientes e me perguntava se a dor dos ferimentos poderia ser maior do que a dor de perder todos os seus familiares e amigos, pois por experiência própria eu sabia que perder alguém importante era como se estivessem arrancando uma parte nossa.
Após três anos em Hiroshima eu voltei pra meu lar e estar em casa foi um dos melhores momentos após tanto tempo. Mas ver de perto o estrago que a guerra provocou me modificou muito, eu já não era mais a mesma, porem continuava a me sentar na varanda de casa e ler as noticias do jornal todas as manhãs, com o mesmo olhar triste.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dia dos namorados inesquecivel


Por que deixar os bons momentos somente na memória, se é possível registrá-los?
Preencha as páginas, com todos seus bons momentos e pessoas especiais que fazem parte da sua vida...
A primeira página eu começo, depois você assumi.


Amo-te




Esse foi o recado que ele leu deixado por mim na primeira pagina da álbum novo que dei de presente dos dias dos namorados.
Eu sai de casa com um frio enorme na barriga, pois por mais que eu já tivesse saindo falando que estava com as meninas e na verdade estava com o meu namorado, ainda sentia aquela adrenalina. Eu estava nervosa pra entregar seu presente e é claro pra receber o meu também. Aquele foi o segundo dia dos namorados que nós passamos juntos, todos os momentos desde quando nos conhecemos parece que aconteceram ontem, eu consigo lembrar da sensação que sentia, como era o ambiente, como foram as falas, as caras, as surpresas... tudo.
Namorar as vezes parece um bicho de sete cabeças gritando, mais na verdade não é, vale a pena ficar com alguém que ti ama di verdade. Como eu sempre guardo lembrete, hoje eu vi esse e quis postar... espero que gostem, ah! Não se esqueçam de comentar

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Efeito de uma perda


As vezes escrevo histórias que faça os leitores se sentirem da mesma forma que eu me sinto em algumas situações, essa história já faz algum tempo que eu a fiz, espero que gostem... deixem seus comentarios.


Sentada na janela, notei quando os primeiros pingos refletiram na poça de água em frente de casa. Hoje faz um ano que Sophia, minha filha se foi. Nunca imaginei que um ano poderia durar tanto, parece que se passou um século, e mesmo assim me pego esperando que ela abra a porta do meu quarto à noite e diga que me ama antes de dormi. Mais ela nunca vem.

Ontem, no ônibus voltando do trabalho olhei pra dentro de um carro e vi uma garotinha sorrindo e conversando com a sua mãe que estava na frente dirigindo, me fez lembrar do meu aniversário de 25 anos, não sei por que, mais o seu sorriso foi o mesmo quando ela entrou no me quarto as três horas da manhã, eu estava dormindo, acordei com seus pacinhos e quando abri os olhos, lá estava ela em pé ao lado de minha cama com um pratinho cheio de chantilly e uma velinha acesa dizendo que jamais esqueceria uma data tão importante.

Nunca poderia imaginar que a minha pequenina fosse me deixar tão cedo.

Esse ano eu senti o quanto cada segundo e cada momento é precioso, pois daria tudo para estar mais um ano do lado dela.

Ainda me lembro do seu olhar, com seus olhos verdes mar, que se apagaram tão simples e sereno quanto se abriram.

Todas as noites antes de dormi, me lembro do seu ultimo sorriso, nós fomos depois da escola para um circo que tinha acabado de chegar à cidade e estava sendo comentado por todos, pois a sua tenda seria diferente laica. Eu a levei na estréia, todos estavam animados, inclusive Sophia que estava adorando, assim que os palhaços entraram, ela sorriu de uma maneira tão contagiante que eu nunca tinha visto.

A arquibancada estava lotada, o espetáculo estava indo muito bem, quando der repente alguém gritou “Fogo” e logo uma gigante nuvem de fumaça preta começou a se espalhar. Todos ficaram desesperados e saíram correndo, antes mesmo que eu notasse Sophia tinha desaparecido. Fiquei chamando seu nome por um bom tempo e a encontrei na multidão, desesperada fui a sua direção mais antes que eu chegasse a tempo, uma parte da tenda desmoronou em cima dela, fazendo a desmaiar. Naquela hora o tempo parou pra mim, tentei lutar contra meia multidão mais não deu, as pessoas passavam a minha frente e em flashs eu a via derrubada do chão desmaiada, segundos depois mais uma parte da tendo caiu. Eu fui arrastada junto à multidão para fora.

Milhares de pessoas feridas, queimadas, o som da sirene ao meio do desespero. Era simplesmente impossível acreditar que tudo aquilo havia acontecido em poucos minutos.

Assim que conseguir volta a minha vida normal depois de toda aquela tragédia, nunca mais fui à mesma, e para preencher o vazio que Sophia me deixou nos dias chuvosos sempre sento na janela e me deixo invadir com lembranças.